Foto: Kica de Castro
A moda é algo que chama atenção pela beleza de suas modelos, sua desenvoltura e elegância na passarela, pelos cliques que mostram o belo, o perfeito.
Se pensarmos na moda para pessoa com deficiência, mais uma vez vamos pensar em acessibilidade, pois imagine-se cego tentando comprar uma roupa tendo acesso apenas a textura do tecido que a compõem, imagine-se cadeirante, tentado vestir-se com autonomia. Tudo isso leva-nos a pensar em por que não criar etiquetas com informações em braille? Porque não criar uma calça com abertura na lateral em velcro? Por que não repensara vestimenta visando facilitar seu modo de vestí-la?
E se formos mais além e refletirmos sobre os desfiles de moda... Será que existe lugar na passarela para alguém com deficiência? O cadeirante, o cego, o surdo pode ser bonito e desfilar? Estar em uma condição física ou sensorial diferente faz com que essa pessoa torne-se feia?
É o encantamento e glamour da moda diminui agora que percebemos que ela não é democrática!
Mas hoje, as pessoas com deficiência estão descortinando a moda inclusiva, estão invadindo a passarela e mostrando sua beleza, exemplo disso, é o surgimento da primeira agência de moda que tem em seu casting apenas pessoas com deficiência, liderada pela fotógrafa Kica de Castro. Sim, mais uma porta do mercado de trabalho se abre.
O Brasil ainda está engatinhando nesse sentido e aos poucos o empresariado está enxergando que o modelo com deficiência pode sim agregar valor ao seu produto ou empresa, aumentando assim o número de campanhas publicitárias com modelos com deficiência.
Antes de concluir, é importante ressaltar que as pessoas com deficiência que se jogaram na moda devem receber o mesmo respeito que os modelos sem deficiência, merecem cachês justos, devem ser citados em meios de comunicação através do seu nome e receber tratamento digno de seus contratantes.
Portanto, que as lojas se adequem para receber o cliente com deficiência, que o mercado têxtil repense suas roupas e que respeitemos os modelos com deficiência. Dispa-se do seu preconceito e enxergue toda a beleza revelada.
Mas, pegando carona nesse avanço da moda inclusiva e do surgimento das modelos com deficiência que arrasam por onde quer que passem, há um falso fotógrafo em Natal (identidade ainda não descoberta) se passando por parceiro da fotógrafa "Kica de Castro" e prometendo as meninas com deficiência da cidade, uma carreira promissora. Gente, atenção, a agência da Kica não tem parceria com ninguém e nenhum profissional está autorizado a representá-la em Natal. Não caiam nessa cilada.
repensar grife pra cadeirantes e demais portadores de deficiencia...taí uma ideia que eu nao tinha pensado antes! obrigado!
ResponderExcluirMarília, obrigada por fazer o alerta.
ResponderExcluirBeijos, Kica