O Dia Nacional do Surdo é comemorado no dia 26 de setembro, e tem como objetivo relembrar e homenagear a luta dessas comunidades espalhadas pelo mundo e que ao longo dos anos batalham em prol do reconhecimento da língua gestual nos diversos países do globo.
Você sabe quais são as categorias que enquadram os diferentes níveis de surdez?
De acordo com o decreto nº. 3.298 de 20 de dezembro de 1999, Art.4º existem seis categoarias. São elas:
1) DE 25 A 40 DEBICAIS (D.B) – SURDEZ LEVE;
2) DE 41 A 55 (D.B) - SURDEZ MODERADA;
3) DE 56 A 70 (D.B) - SURDEZ ACENTUADA;
4) DE 71 A 90 (D.B) - SURDEZ SEVERA;
5) DE ACIMA DE 91 (D.B) - SURDEZ PROFUNDA;
6) ACANHAIS (PROFUNDA)
COMO AGIR E COMPREENDER O MUNDO SURDO?
Muitas pessoas ficam confusas quando encontram uma pessoa com deficiência. Não sabem como agir de maneira eficiente ou sentem-se inseguras, com receio de cometer alguma “gafe”. Isso é natural. Mas, essa insegurança pode diminuir ou até mesmo ser sanada quando a pessoa se abre para as diversas formas e oportunidades de comunicação com essa comunidade.
Talvez o mais erro que cometemos é não saber diferenciar uma deficiencia da outra, portanto, vale saber que uma pessoa surda não é obrigatoriamente muda e, para que possamos nos comunicar da maneira adequada é necessário estar atento para algumas ações:
* Não tratar uma pessoa deficiente como se ela não tivesse uma deficiência. A deficiência existe e é preciso levá-la na sua devida consideração.
* Dar extrema importância ao contato visual. Se desviar o olhar, a pessoa surda pode achar que a conversa terminou, por isso, não é indicado falar de lado ou atrás da pessoa.
* Para captar a atenção de um surdo é indicado dar um leve toque no ombro se a pessoa estiver próxima. Se a pessoa estiver distante, fazer um sinal com a mão para chamar a atenção dela. Num determinado ambiente pode-se fazer piscar a luz.
* Aprender bem uma língua de sinais. No Brasil, a língua dos surdos e que possui a sua própria estrutura e gramática através do canal comunicação visual chama-se LIBRAS – Lingua Brasileira de Sinais.
* Fale sempre de de maneira clara, com uma boa pronúncia, porém, sem cometer exageros. Sendo assim, use um tom normal de voz. Gritar não adianta.
* Seja expressivo para poder indicar seus sentimentos. As expressões gestuais são excelentes para demonstrar alegria, tristeza, sarcasmo, seriedade, entre outros.
* Nem sempre a pessoa surda tem uma boa dicção. Se houver dificuldade em compreender o que ela diz, você pedir para que repita e se achar mais confortável e eficiência para ambas as partes, vocês podem comunicar-se através de bilhetes.
* Quando o surdo estiver acompanhado de um intérprete, você deve dirigir-se a ele, não ao intérprete.
É muito importante que a sociedade compreenda que uma pessoa com deficiência não é melhor ou pior do que uma pessoa não deficiente. Todas as pessoas, independente de possuir ou não algum tipo de deficiência pode ser extremamente habilidosa em determinadas atividades. Sao iguais em relação aos direitos, objetivos, sonhos, metas, sentimentos, assim como almejam pelo respeito e educação.
Algumas pessoas sentem receio ao perguntar a respeito da rotina de uma pessoa com deficiência. Com exceção de casos a parte, geralmente as pessoas que apresentam deficiência não se importam em respondem dúvidas, pelo contrário, sentem-se estimuladas em dividir e socializar suas maneiras de realizar suas atividades diárias.
Na relação pais e filhos, crianças com deficiências não raramente são super protegidas por seus pais, o que faz com que muitos cresçam oprimidos e incompreendidos.
É importante saber que os país devem interagir e comunicar-se com seus filhos. Eles necessitam de afeto como qualquer criança, assim como necessitam de desafios e vivências em sociedade, em grupo.
Beijo e ótimo domingo!
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